quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Bilhete


Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Mário Quintana

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Ola:)

Passei por ca...tive saudades....
Saudades das palavras confortantes, arrebatadoras, sensíveis,alegres, sentidas, inteligentes, sábias..
Saudades deste mundo...pequeno mundo...um mundo de sonhos e de verdades
Saudo-vos!!!... e de branco se farão palavras e retomarei:)

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Amigas para sempre

Lisa sempre fora uma menina especial, crescera rodeada de mimos e a sua infância foi sem dúvida vivida da melhor forma possível, sempre teve muitos amigos, alguns mais especiais mas Lisa lembra-se dela sempre com grande carinho, claudinha, a sua eterna amiga, marcou a sua vida.

Companheiras inseparáveis, confidentes incansáveis de sentimentos únicos, sempre fora assim…….conheciam-se pelos gestos, pelos os olhares, posturas e expressões, riam-se tardes inteiras das tropelias e gracejos de claudinha, sempre bem-disposta, apesar das dificuldades que se faziam sentir na altura, sua família anteriormente abastada, perdera tudo, dizia-se que fora devido a uma má gestão, mas nunca falaram seriamente sobre o assunto, regiam conformadamente com a nova situação, o importante naquele momento era a felicidade da família, tarefa essa que era sem dúvida desempenhada por sua mãe, era uma mulher lutadora e alegre, conhecida por “mainha”. Os problemas da adolescência eram pacientemente explicados por ela, incessantemente com uma voz doce e conselhos adequados de quem já vivera mais, a experiência era ali partilhada, naquela pequena cozinha com um copo de vidro de café entre choro e riso tudo era narrado, tudo era compreensível e tudo se tornava mais natural e equilibrado………..foi assim durante anos…..não tivesse Lisa que partir.

Ambas recordam com um aperto no peito o dia em que foi comunicado a partida, o tempo era cronometrado, a angustia fora previamente anunciada, os dias alegres tornaram-se repreensivos, desalentados pelo riso forçado de "mainha" que tentava confortá-las com palavras sensatas de um futuro promissor…….mas o seu parecer já não trazia alento e tranquilidade como outrora ……….agora não as aquietava..nada as confortava..uma separação tão rápida e tão eterna…..o coração dilacerara e apesar da sua sabedoria……...nada poderia fazer, sabia que elas iriam sofrer a ausência e a saudade daquela amizade tão pura, seria sentida por toda uma vida…..retirou-se da cozinha a rir, para rapidamente se refugiar no seu quarto e chorar…seria uma separação difícil….

No dia em que se antecedia a viagem….elas estavam muito abstractas, camuflaram por todo o dia a aflição do momento final, foram muitas as despedidas, Lisa sentia-se agora especialmente atormentada e Cláudia mantinha-se mais afastada a observar, teria que ser a útima, iria ser a ultima…….mas desejará nunca ter sido….todos partiram…só restavam elas, elas e "mainha"…..que com o lábio tremulo, mas com uma voz firme anunciou que chegará o momento…não poderiam adiar…nada falaram……. os seus olhos, mais uma vez, comunicaram o que aquele momento significava, os seus braços teimosamente se cruzaram e choraram…….as lágrimas caiam-lhes apressadamente….num choro continuo de uma tristeza sentida……apesar de saberem que era necessário que Lisa partisse os braços não as obedeciam e agarradas ficaram…por minutos infinitos..até que as separaram….tivera que ser assim….não olharam para trás…há 15 anos que não se vêm

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Há muito que não ouvia esta música.......
Estava a ver uns cds, decidi pôr algumas das músicas de Caetano Veloso, confesso que não estava a espera de "sozinho"no repertório escolhido!
Foi com euforia e satisfação que a recordei..aumentei o som..bem alto, fechei os olhos e senti....embebi cada verso...cada palavra..cada som.....
uma das minhas músicas preferidas:)

fechem os olhos, aumentem o som e sintam......;)


domingo, 16 de setembro de 2007

WICKED GAME

Paixão pela vida, da vida salteadora, vida sentida
paixão pelas letras, das letras eloquentes, narrativas, elucidativas
transcrevem vida, vida vadia, vida pesarosa

paixão pela arte da arte de tudo, que tudo ensina, que tudo infunde
paixão pelo que é gasto, eterno, estético, tranquilizante
paixão pela paixão, do vermelho que nos suga, por vias esquivas nos transposta para as entranhas do desconhecido, dos prazeres, do incerto,

Loucura da paixão de encarnado inquieto, que nos transfigura, adquire poder, imponentes de nada, de uma paixão que tudo nos da e tudo nos tira e de vermelho, branco nos traz e de paz se faz inquieta, incrédula, inconsciente.....
de uma consciência absoluta de uma paixão intensa.....


sábado, 8 de setembro de 2007

O amigo fim



No final da tarde de sexta feira, o pequeno apartamento de Sofia tinha se transformado num recanto místico, a mistura das velas e os odores que delas inalavam…formavam um ambiente magnético e sensual, a mesa de jantar reluzia ao brilho dos copos refinadamente colocados, o castiçal majestosamente posicionado anunciava o fulgor da noite…não haveria luz eléctrica…a iluminação vinha dos pavios adocicados da velas.

Sofia encontrava-se encostada a um dos pilares que sustinham o seu apartamento e com um brilho no olhar, inspeccionava cada recanto, com as suas delicadas mãos, ajustava os últimos retoques. Avançou arrastando consigo os seus velhos chinelos de borracha que tanto conforto lhe proporcionava aos seus pés….parou em frente da mesa de jantar, mordeu o lábio, ao mesmo tempo que o seu pensamento concordava com o contraste sensual do vermelho veludo do vinho tinto que ali se encontrava. Sentiu que tudo estava como desejará…partiu para o seu quarto….o vestido que escolherá era sóbrio, mas contrastava bem com a cor alva da sua pele, realçando a beleza dos seus cabelos. Sentada elegantemente no seu sofá, esperava por Fábio…

Foi com alguma inquietação que Sofia ouvira a campainha tocar, apressou-se em abrir, ele estava acomodado na coluna da porta e com as mãos nos bolsos, esboçou um sorriso franco….o seu olhos encontravam-se particularmente mais brilhantes e o azul turquesa fez com que Sofia estremece-se….o jantar foi agradável……sorriam alegremente, enquanto bebiam o vinho tinto que acompanhava a conversa infinda entre os dois….era nítido a atracão que ambos sentiam…e Fábio gostou do modo como tudo foi preparado, sempre admirou o lado sensível de Sofia, para ele estava tudo perfeito…

Como nos velhos tempos….foram caminhar pelas pequenas ruelas da cidade entre gargalhadas e passos menos ajustados….Sofia tropeçava em Fábio que a segurava com firmeza encostando-a nas paredes gastas pelo tempo, Sofia, sentiu o seu corpo quente e o calor dos seus lábios que rapidamente passavam pelos seus, sem que os mesmos se pudessem tocar….Sofia sentia-se agora ela, raptada….pelas escuras e estreitas ruas..... desprovida e entregue ao jogo da sedução.

Aos mesmos passos trôpegos, chegaram ao quarto de Sofia..arrebatadamente caem em cima da colcha macia…..os rostos se cruzam, os olhares fixam-se, as feições tornam-se mais sérias, a mão de Fábio desliza pelo o rosto de Sofia, retira os cabelos que lhe cobrem a face, fica… ali, algum tempo parado, fascinado..Sofia sente-se intimidada….o seu olhar queimava-lhe alma….

Quase ficou sem fôlego, quando os lábios impetuosamente se cruzaram e as línguas inevitavelmente entrelaçaram-se e beijaram-se..um beijo intenso…nada mais disseram….os seus corpos ganharam vida e quase instintivamente exploravam-se.

A língua de Fábio iniciou uma viagem vertiginosa por todo corpo de Sofia,

Sentiu-se levitar….inspirava e sustinha o fôlego a cada vez que Fábio chegava ao seu pescoço e rapidamente beijava-a um beijo longo e fresco….Sofia também teve sede e sua língua exploro-o milimetricamente….o ardor do paixão era evidente… os seus corpos saciaram o desejo vezes sem conta….

As velas apagaram-se e na escuridão da noite, Sofia abriu os olhos e pode ver a luz da lua cheia que lhe invadia o quarto e sentir o azul do mar dos olhos dele a olharem com ternura.

Sempre que acordava…ali estava ele…com a mão na cabeça, o cotovelo na colcha e o olhar preso nela….fascinado….

domingo, 2 de setembro de 2007

O amigo II

Sofia sentia-se entusiasmada e curiosa por rever Fábio, foi com alguma ansiedade que vira as horas aproximarem-se, estava antecipadamente preparada e aguardava com alguma expectativa, tinham combinado encontrarem-se no café habitual. A hora determinada Fábio aparecera sorridente como sempre, embora menos excêntrico do que outrora, Sofia estava radiante. Apesar da longa ausência, não houve qualquer constrangimento e como em anos anteriores, rapidamente começaram a conversar abertamente e de forma genuína. Como sempre Sofia a mais loquaz, começou a relatar a sua vida….dos seus amigos, do seu percurso académico, das suas expectativas profissionais e por fim sobre os seus amores, particularmente aquele que mais a feriu tanto psicologicamente como fisicamente, uma relação desgastante e atribulada que tinha mudada a sua vida, a descrição dos horrores vividos fez com que Fábio, com uma das suas mãos, tapasse a sua boca, susceptibilizado, disse delicadamente:

- Cala-te! Não quero ouvir mais nada!

Não deixou que Sofia continuasse a narrar aquele episódio chocante da sua vida.

Fábio aperceberá da magnitude daquela situação…mostrou-se tocado e ambos concluíram que felizmente tudo aquilo tinha acabado.

Da vida dele, falou de forma resumida, relembraram o tempo do liceu, a viagem de finalistas a França e do nome carinhoso com que Sofia o apelidava: “Principezinho” recordaram a origem de tal alcunho, partira da história “Le Petit Prince”, o livro preferido dele, que oferecera a Sofia. Ficaram ali, horas infindas a sorrir e a reviver….

Combinaram um novo encontro, seria para o fim da semana. Sofia deixara-o em sua residência. Fábio ficara preocupado com o seu regresso à casa e ao deitar-se, no ecrã do seu telemóvel pode-se ler:

- Olá Sofia, espero que tenhas chegado bem!

Alguns minutos depois, já na escuridão do seu quarto e de braços postos na nuca….com um olhar infindo, reparou numa pequena claridade, vinha da sua mesinha de cabeceira, recebeu uma mensagem……era Sofia:

- Esta tudo bem, não te preocupes! Adorei estar contigo…continuas a ser o meu “Principezinho”!

Fábio sorriu, voltou a recostar a cabeça na almofada e rapidamente respondeu:

-Tu também continuas a mesma……doida e linda! Desculpa, nem te convidei para subir!

Ambos estavam ditosos com o reencontro, nessa noite entorpeceram serenamente.

A semana passara velozmente, e rapidamente chegou o dia do novo encontro, desta vez foram jantar numa pizzaria confortante e característica da cidade, a sua bela decoração tornava-o agradável e calmo.

Fábio e Sofia sentiam-se próximos e esclareceram a sensação que juntos tiveram do último encontro, um estranho pressentimento que sempre estiveram juntos, apesar dos anos de ausência, a querença que experimentavam, exprimia o sentimento.

Partilharam a mesma pizza e comeram do mesmo prato a aproximação era evidente…Sofia sentia-se confusa, o olhar de Fábio nunca a tinha abalado, o brilho azul do seu olhar, fazia com que estremece-se, sentia-se despida e isso a incomodava, nunca olhou para ele para além da amizade

Ele revelava-se mais carinhoso do que o habitual e durante as longas conversas interessantes que mantinham, ele acarinhava suavemente, ora retirava-lhe com as pontas dos dedos os fios de cabelo que lhe cobriam o rosto, ora lhe acarinhava a face e as mãos de um desmedido afecto.

Diante de cada toque, Sofia sentia o seu corpo vibrar, tinha a nítida sensação que por instantes lhe faltava o ar.

Findo o encontro, Sofia no parapeito da sua janela, sentia-se inevitavelmente dispersa……a afecção arrebatadora tomava conta de si e do seu pensamento.

A cor do mar confundia-se com o azul dos olhos dele……sentiu medo…..estava inquieta, não podia contestar o que estava a suceder, entendiam-se tão bem..sentiam-se bem juntos.

Da janela do seu quarto cogitou…reflectiu, fechou os olhos, inclinou a cabeça evidenciado a sua aflição….estaria a fazer o mais certo? Os seus pensamentos pareciam um redemoinho de perguntas sem fim….tinha que apostar…pensava nele todos os dias, todas as horas……exalou fundo, segurou o telemóvel, começou a redigir, voltou a olhar para o infinito da sua paisagem, aguardava uma resposta.

Do outro lado da cidade, encontrava-se Fábio, afadigado entre o trabalho, os ensaios da banda e o ginásio…… pode sentir o toque do seu telemóvel, apressou-se em ir busca-lo e com um ar surpreso pode ler:

- Sexta vou raptar-te e só te devolvo ao mundo no sábado, posso?

Com um olhar fixo no telemóvel, Fábio calmamente respondeu:

-Parece-me bem!!

Continua....

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O amigo

Sofia encontrava-se no seu quarto, com os braços entrelaçados e apoiados ao peitoril da sua janela, sentia uma leve brisa, que inspirava com avidez e que lhe fazia sorrir…ali estava, a admirar a paisagem que diariamente podia observar, dali do seu aconchegante quarto podia visualizar o imenso mar….um quadro natural que habitualmente a acompanhava na sua viagem pelos sonhos.

Sofia encontrava-se particularmente feliz, apesar da inquietude provocada pelo os últimos acontecimentos, com o olhar fixo na grandiosa paisagem, ensaiava organizar o espírito e perceber a mística de impressões que agora tomava conta da sua alma…foi tudo muito impetuoso e súbito…um vórtice de sentimentos…criava-lhe um espaço para à interrogação: Como?..... E porque agora?

Recordou com afeição e alguma saudade o seu tempo de liceu, as aventuras efectuadas, as gargalhadas arrebatadas, e as tropelias, muitas das vezes, organizadas por ela…era espontânea, de uma vivacidade genuína, gostava de fazer amigos…..

Foi no liceu que Sofia conheceu Fábio….ele destacava-se pela sua excentricidade, e isso chamou-a a atenção, gostava do discrepante…do mistério….

A sua impulsividade facultou que travassem logo conhecimento e aquele rapaz que vinha de longe, pareceu facilmente adaptar-se ao meio, não fosse algumas das palavras com uma certa pronuncia própria de quem não conhece muito bem a nova língua, mas que foram muitas das vezes motivo de divertimento e gracejos para ambos.

Rapidamente tornaram-se grandes amigos……Fábio era para Sofia o melhor confidente aquele que lhe aconselhava e acarinhava em todas as circunstâncias….era seu camarada e amigo.

Desde então, tornaram-se companheiros inseparáveis, cúmplices nas peripécias e malandrices próprias da adolescência…apesar dos rumores, por parte dos colegas, de um eventual relacionamento, isso não passou apenas de enredos, também eles próprios da idade…..

Eles eram apenas bons e velhos amigos, uma amizade sincera!

Finalmente chegou o momento de irem para a faculdade…… a euforia na escolha da universidade, a vontade de viver novas experiências, extravasar e conviver…tomou conta das suas jovens mentes…..

Os resultados saíram, e chegou o momento, o momento da separação…infelizmente não seguiam juntos para o mundo académico…ficou a promessa de um convívio assíduo….. conversavam muito e quando podiam iam tomar um café.

Sofia nunca esquecerá aquela amizade e para todos que conhecia contava as aventuras que juntos partilharam.

Apesar da boa disposição de Sofia, encontrava-se amargurada com as últimas eventualidades da sua vida, sentia-se só e um pouco enfraquecida….

Sentiu o vibrar do seu telemóvel…desconhecia o número…mas atendeu-o descontraidamente:

_sim?.......não acredito!! és tu?..mesmo?......que bom Fábio….há quanto tempo…bem temos muito que conversar!!…..sim vamos tomar um café….a conversa continuou.

Sofia e Fábio já não se viam a oito anos….

(continua:D)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Não sei....só sei ,que ainda não sei...continuo assim....
sem palavras
sem termos
sem vivências
disseram-me "olha a tua volta"
não sei...
olho não vejo
vagueio na neblina da noite
de uma mente vazia
cheia de mim
e de mim
não sei.....continuo assim

Fiquem com um pouco de mim.....uma música fascinante, um grupo brilhante

sábado, 25 de agosto de 2007

As 7 maravilhas da minha vida



Família

A minha família…..pelo amor incondicional

Ao meu pai e a minha mãe que me ensinaram tudo o que sei e que ajudaram-me a ser quem eu sou

A minha mana Paty, minha irmã, companheira e amiga…irmãs eternas de um amor infinito e único!!

Aos meus três irmãos (Paula, Daniela e Bruno) que apesar da distância (na infância) ensinaram-me amá-los inteiramente e por quem cultivo um amor fraternal, único e verdadeiro…são meus manos do coração!!

O meu amor Marcos…...meu amante, amigo, confidente e companheiro nesta longa caminhada que é a vida….o consorte ideal

Amigos

Essenciais para um equilíbrio harmonioso

Indispensáveis!

Viagens

Conhecer, explorar, admirar

Um dos meu maiores objectivos….viajar infinitamente

Um dia conhecerei o mundo

Música Brasileira

Conheço-a muito bem, todas as letras, todos os cantores, todas as canções

Intensas, transportam um pouco de mim

Brasil

Onde cresci

Fui feliz

País que aprendi amar

Um amor imenso

Uma saudade infinita

Uma beleza grandiosa

Metade de mim transpira os trópicos desta linda terra

Fotografias

Adoro!! Têm a capacidade de imortalizar momentos

O convívio

Adoro conviver com meus amigos e familiares

Passar horas infinitas numa conversa consistente e interessante

Petiscar

Este convite foi-me feito pelo glamoroso Abssinto a quem deixo o meu muito obrigado e aquela minha doce beijoca

O meu convite é extenso a todos que por aqui passam e o queiram realizar

quinta-feira, 23 de agosto de 2007


Não consigo deixar o pensamento fluir

nada no vazio

Buraco negro
Caderno sem letras
Vida sem destino
Rotina sem fim
Fazer nada de nada
Espaço sem tempo
Tempo de nada
Nada me ocorre
Estado letárgico

É assim que estou de espiríto

Espero por momentos de inspiração

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O regresso:)



Já voltei!!:)))

Diverti-me e fiz aquilo que eu mais gosto, estar junto ao mar, sentir o seu grandioso som, que de estridente consegue transformar-se numa autêntica harmonia de notas suaves e relaxantes.

Sentir a textura da areia com as pontas dos dedos e deixa-la escapar lentamente por entre as mãos.

Molhar o corpo e sentir o sal da sua água infiltrar pelos poros, mergulhar, nadar….

Deitar na toalha e sentir o sol aquecer o meu corpo.

Uma das melhores sensações da vida!!

Estar e sentir o mar!!

Venho revigorada!!

Aguardem-me:)

sábado, 4 de agosto de 2007


Esta muito calor!! um calor que entra na pele, despassando os poros, que ardentes, libertam o seu suor, que escorre teimosamente pelo corpo:)
ufa!!!mesmo calor!! é tempo de férias, meu corpo necessita de água fresca...de muito sol e diversão
voltarei, no entanto, desejo que sejam felizes, que vivam a vida, que dancem, que andem, que viagem, que bebam, que saltem..enfim vivam intensamente.....

Eu, deixo a todos aquela minha doce beijoca e um até já

Agora, gostava que fizessem o seguinte:

Levantem-se da cadeira, impulsionando-a de modo a obterem espaço suficiente.

Oscilem os braços e as pernas, em movimento de aquecimento.

Observem o vídeo que aqui se encontra….

Fechem os olhos...

Sintam a sonância da música transpor para todo o ser e dancem...

Dancem abundantemente

basta dançar

fiquem bem;)

terça-feira, 31 de julho de 2007

O encontro (Louco amor fim:D)


Laura depôs as flores em cima da mesa da entrada…sentou no seu almofadão, ligou a televisão, mas a sua mente preambulava….mirava o programa absorta e só pensava em quem poderia ter-lhe dado tamanhas flores…seria Luís? …não tinha esse direito, saíra da sua vida impiedosamente, sem uma explicação, deixando um mar revolto de dúvidas, no entanto o seu âmago demandava impensadamente que o fosse….a deambular em seus pensamentos adormeceu profundamente.

Na segunda-feira, ao chegar no seu local de trabalho estagnou em frente da sua secretaria, com um olhar surpreendido, pode fitar o bilhete e uma rosa vermelha que ali se encontrava:

“Querida Laura, hoje queres jantar comigo? Beijinhos…… Rui”

Rui era o seu amigo e colega, o seu confidente, aquele que esteve presente quando os seus olhos sustinham lágrimas que corriam desenfreadamente dos seu rosto, o que lhe acarinhou e abraçou, num abraço quente e reconfortante quando o seu frágil coração sangrava teimosamente por Luís, eram amigos,

Laura detinha a cabeça baixa ainda a contemplar o pequeno papel, quando sentiu a presença de Rui no seu pequeno gabinete, era um homem admirável, cortês e detentor de um certo carisma, apesar de ser um homem bonito, Laura surtia por ele um carinho amigo, nada mais…

Laura ergueu a cabeça, com um sorriso tímido, e pode ver que Rui encontrava-se a porta apoiado descontraidamente e com um sorriso largo, ávido por uma resposta:

- Olá Laura, não aceitarei uma refutação negativa!

Rui retorquiu alegremente

-Vai-te fazer bem….o fulgor no seu olhar indiciava a seu interesse por Laura.

- Vou sim….Laura disfarçou o constrangimento que sentirá ao ler os olhos de Rui, mas afinal, era seu amigo e quem sabe poderia ser um companheiro ideal, um amor racional e seguro, aquilo que tentara encontrar em Luís mas sem qualquer êxito.

Marcaram o jantar….seria as nove da noite num restaurante calmo e reconfortante da cidade.

No entanto, num bairro não muito longe dali, encontrava-se um grupo de crianças a brincarem alegremente, o calor afável que se fazia sentir possibilitava foliar livremente pela rua e as crianças freneticamente libertavam as energias acumuladas de um Inverno rigoroso.

A espreitar atentamente, tamanhas tropelias, com um olhar distante e um ar penoso desgastado pela culpa, estava luís.

- Pai!! Olha a clara como salta…eu também salto bem, não salto? ……apenas aquela pequena voz doce, anulava o seu semblante denso e angustiado, sorriu um sorriso sincero mas forçado.

-claro Inês, claro que sim…. Deixou cair novamente a cabeça, quando a filha voltou-se a envolver na folia com as restantes crianças.

Pensava em Laura e no que poderia ter acontecido se aquela trágica situação não tivesse modificado o rumo da sua vida, pensava o quanto fora covarde…se ao menos tivesse dito a verdade…

Inês aproximou-se, com as suas pequenas mãos acarinhou as faces sombrias de Luís

-Estas triste pai? Estas com saudades da mamã?

Aquelas palavras fizeram Luís relembrar as razões que o levara deixar Laura….

Ana, sua mulher, padeceu de uma doença fulminante….Luís culpara-se pela drástica situação, foi prudente, não queria que a sua mulher sofresse mais……e Laura poderia refazer a sua vida, longe de complicações…queria que ela fosse feliz!! Mas a falta que ela lhe causava, consumia-o diariamente, a incerteza de um desfecho diferente, Corroia-lhe o ser, era agora um homem consumido pela culpa e pelas dúvidas.

Eram nove horas, Laura chegou ao restaurante…..sentou-se a mesa, inquieta esperava por Rui, a bolsa caiu-lhe e ela inclinou-se, ao retornar a sua inicial posição, ficou mais uma vez atónica…Luís encontrava-se ali…não podia acreditar, mais uma vez os seus olhos se cruzaram, um olhar fugaz e ardente…confirmou a paixão que ainda sentiam…

Mas Luís apressou-se em sair…e Laura abateu o olhar, que se tornou expressivamente triste, o empregado aproximou-se:

- Deseja alguma coisa, senhora?

- Sim..poderia dizer-me se conhece aquele senhor que acaba de sair?

- Quem? O Sr. Luís?, claro minha senhora, conheço muito bem, ele costuma vir aqui muitas vezes…..e assim Laura soube o que se sucedera a vida de luís…..

Saiu apressadamente…. Fora ao seu encontro…

Fim :D

domingo, 29 de julho de 2007

O renascer (Louco amor III)



Os dias cinzentos coincidiam com a tristeza que Laura carregava consigo, a saudade e o ressentimento de um amor intenso que desfaleceu em escassos segundos transpôs-lhe um semblante fatigante. Tinha uma expressão consternada e ressentida.

Os dias eram passados entre as vindas do trabalho, um convívio insistente de colegas e amigos e por fim a solidão que encontrara, desde então, na sua reconfortante casa.

Muito tempo se passou e com ele a mágoa que Laura sentia, apesar da melancolia, a mudança de estação permitiu-lhe uma feição mais jovial e um sorriso natural. A variedade de flores e cores que a primavera apresentava tornou a dor de Laura mais suave e pouco a pouco a vontade de viver renasceu.

Gostava de sair……entrava no carro e seguia sem destino, a contemplar os verdes campos, o azul do céu, diferentes espécies de flores e a auferir os raios de sol que lhe iluminavam o rosto e acalentavam-lhe o ser.

Geralmente ao fim do trabalho Laura fazia este pequeno percurso, acumulava-se de energias e movia-se para o centro da cidade para realizar algumas compras……sentia-se, agora mais serenada.

Numa tarde, uma tarde amena e perfumada, Laura ao entrar numa loja de decoração, ficou atónita ao ouvir um timbre de voz o qual não lhe era alheio:

- Filha!!, pousa o vaso. Ainda as partes, não se mexe nas coisas!

Ficou gélida, sem se mover…não havia mais dúvida era a voz do Luís, virou o pescoço em movimento lento, Luís levantara-se ao mesmo tempo, os seus olhos se cruzaram e imobilizaram-se por momentos, desalentado apenas pela doce voz da criança que estava ao lado de Luís, este virou-se e Laura apressou-se a sair.

Seu espírito era agora um remoinho de comoções, foi como tivesse feito um rewind de toda aquela relação, o sabor dos beijos, o calor das mãos, o cheiro da sua pele

O golpe voltou abrir-se e começou a dilacerar.

Sem rumo….perdida em seus próprios pensamentos….sentou-se num banco do parque da cidade, respirou fundo fechou os olhos e sorriu…afinal, era urgente viver e esquecer, embora seu coração teima-se descompassar apaixonado por um louco amor.

Chegou o verão, apesar do inesperado encontro, Laura encontrava-se em boa disposição.

Era sábado, Laura estava especialmente jovial, trazia o seu longo cabelo preto seguro por um gancho da mesma cor dando ao cabelo um toque natural e sensual, trazia um top e uns calções que realçavam toda a sua formosura……assim a caminhar descontraidamente, virou a esquina e descortinou a sua pequena casa, apercebeu que havia lá alguém, mas a distância não a permitia ver com nitidez.

Ao aproximar-se reparou que era um jovem adolescente, com uma t shirt alusiva a uma florista da cidade:

- Senhora Laura?

- Sim, sou eu….

Laura estava com um ar surpreendido e repreensivo. O rapaz trazia consigo um majestoso ramo de flores, que agarrava nas duas mãos de modo firme, apressou em lhe entregar, agarrando agora a sua mota e saindo velozmente.

Laura……tinha uma expressão aturdida, quem poderia ter enviado tão belas flores? Levantou o grande ramo até ao alcance dos seus olhos e contemplou um pequeno envelope, a ansiedade, fez alarmar o suor da suas mãos que apressaram-se em o abrir:

“Querida Laura……que o cheiro destas flores perfume a tua vida…e as suas cores, iluminem o teu dia…..

Laura ficou ainda mais ansiosa, olhando estonteada para os lados……o bilhete tinha finalizado…….“Beijinhos para ti”

(continua)

quinta-feira, 26 de julho de 2007

louco amor II

Laura decidira que seria feliz……e que se deixaria levar pelas eventualidades.

Depois daquela noite Laura nunca mais tivera novidades de Luís…embora não estivesse inquietada, ficava com o olhar ausente sempre que o evocava.

Era Inverno, estava frio e a cidade estava coberta pelo um manto branco….de um branco alvo que tornava a pequena cidade ainda mais serena e calma.

Laura saíra do seu trabalho, agarrou com uma das mãos o longo casaco dirigiu-se até a porta, olhou o cenário a sua volta franziu a testa e agasalhou-se bem ……calçou as luvas e começou a caminhar, um andar lento e penoso, os olhos embargados pelas lágrimas que o vento frio e a saudade de Luís lhe acarretavam. Estremeceu quando ouviu o seu telemóvel a tocar, vasculhou rapidamente a bolsa, numa procura desenfreada, embora com as mãos a tremer, agarrou o telemóvel e atendeu impetuosamente:

- Sim, Luís? Ah! Desculpa Sandra, esta tudo bem e contigo?

A conversa alongou-se por alguns segundos e Laura mordeu os lábios agora ainda mais ansiosa por notícias.

A falta apertava-lhe o peito e a saudade invadia-lhe o ser, mas o frio que se fazia sentir fez com que os seus passos fossem apressados e rapidamente chegou a casa, mas não encontrará Luís como era da sua esperança.

Abriu a porta, com um ar cansado e desgastado, sentara no sofá…pousando o corpo no grande almofadão….foi quando ouviu o telefone a tocar, levantou-se e velozmente, num movimento frenético pegou no auscultador e ouviu a voz sensual de Luís que descompassou o seu coração apaixonado:

- Olá Laura…gostava de estar contigo hoje….posso?

Laura oscilou, mas o seu coração respondeu mais rapidamente que a sua vontade:

- Olá Luís……claro que podes….

Nesse instante, oscilara, Laura sentira que não era a resposta mais adequada mas acabou por condescender

Quando luís batera a porta, Laura adiantou-se a abri-la, envergava um vestido preto que lhe realçava as curvas delineadas do seu corpo, abriu a porta e foi impetuosamente recebida por um beijo caloroso que lhe aqueceu a alma….não houve tempo para palavras.

Luís beijava-a ardentemente, as suas mãos bem delineadas e grandes percorriam com sofreguidão o corpo de Laura, por vezes apertando-a conforme a magnitude do seu desejo, Laura fazia o mesmo, aumentando a tensão sensual que se fazia sentir na sua casa. Entrelaçados faziam parecer um único corpo e em passos lentos e ávidos Luís agarrou-a e colocou-a em cima da mesa de estar…fixo-a por instantes e fez deslizar as alças dos seu vestido admirando os seu seios para de seguida morde-lhe suavemente os mamilos, Laura inclinou a cabeça, sentindo sua alma levitar ao mesmo tempo que o seu corpo estremecia de prazer, foi então que luís apertou-a contra si, e num deleite conjunto perfizeram o desejo há muito acumulado.

Laura ainda se mantinha deitada em cima da mesa a recuperar o fôlego e a contemplar Luís que tinha a sua cabeça em cima do seu regaço quando de súbito sentiu o seu corpo desfalecer, ao ouvir de forma fria e cruel as palavras que agora saiam da boca de Luís:

- Laura, gosto muito de estar aqui, de estar contigo, és atraente, mas eu sou casado e amo a minha mulher, não posso voltar a ver-te.

Estas palavras atravessaram o seu ser como facas afiadas devastando por completo o seu coração
Laura continuou deitada e imóvel…não podia acreditar…com olhar errante mas atenta aos movimentos de Luís, ficou estupefacta ao vê-lo levantar-se, beijar-lhe na testa e sair sorrateiramente.

Luís nunca mais a procurou e Laura era agora amargurada, ocupava a sua mente a analisar respostas as suas dúvidas e incertezas daquela relação, respostas que nunca obtivera, tanta felicidade convertida agora numa melancolia que lhe corroía a alma.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Louco amor

Laura acordou ainda ensonada, com olhar inexpressivo, reparou que Luís já não se encontrava ao seu lado, o habitual, ele fazia-o sempre, e ela sabia.

Luís era de poucas palavras, pouco sabia da sua vida, apenas o essencial, que trabalhava numa empresa imobiliária, que vivia sozinho e que não pretendia obter qualquer relacionamento mais estável.

Os acontecimentos eram feitos a seu género e como tal procurava-a quando achava mais oportuno. Laura por sua vez lutava para não ceder aos seus encantos, mas Luís era um homem sedutor e sabia como fascinar uma mulher com a sua amabilidade e romantismo sempre com um padrão adequado.

Nessa mesma noite, apesar da relutância de Laura em encontra-se novamente com Luís, ao chegar a casa encontrara-o sentado nas escadas com as suas flores preferidas sustidas na mão e um sorriso largo e malicioso, um olhar arrojado, que desarmou de imediato as intenções de Laura em oscilar.

Estiveram horas a conversa, um diálogo interessante, Laura gostava da forma como Luís abordava os temas e do modo tão sábio como encarava-os.

Um bom vinho acompanhava a conversa e no meio de risadas faceiras, beijavam-se arduamente. Luís segurava-lhe amavelmente a sua nuca, enlaçando os seu dedos pelos seus longos cabelos puxando-a cada vez mais para junto do seu corpo que afogueava de prazer,

Lentamente tirava-lhe a blusa beijando os seus seios, deixando-a indolente e cedida a um prazer sem limites, as suas respirações ofegavam e oscilavam ao ritmo que o corpo ia adoptando, completamente despidos de preconceitos, num amor louco,

Luís aperta-lhes as pernas, separando-as e suavemente desliza pela sua pele macia, deixando-a em êxtase, o suor que os corpos libertam alarma o prazer sentido e rapidamente entregam-se por completo, entrando numa dimensão de plena deleitação.

Luís tinha a satisfação de lhe dar prazer

E apesar da resistência de Laura, agora com um olhar eloquente, admitia que aquele amor irracional lhe trazia alguma felicidade

Enquanto durasse seria feliz… e isso era o essencial.

sábado, 21 de julho de 2007



O beijo é a forma mais credível da manifestação do amor.

Existem várias formas de beijos:

O beijo amigo, que nos enche de alegria e de gratidão, que nos afaga a face transpondo calma e serenidade

O beijo paterno incondicional, repleto de amor de um amor único e revogável, para todo o sempre que difunde segurança e confia-nos forças necessárias a nossa longa caminhada.

O beijo saudoso, que alimenta as nossas memórias e que nos rouba um sorriso melancólico da lembrança de uma adeus.

O beijo apaixonado, que nos tira o fôlego, que acelera o coração em batimentos rápidos e fugazes, colocando-nos num estado supremo de prazer.

O beijo dos amantes, beijo proibido que nos queima os lábios, aguçando os nossos sentidos e nos arrebata para uma aventura sem limites e regras

O beijo falso que nos suga as energias, que nos suja a face e depõe a tristeza

Beijos…… uns eternos outros supérfluos…

Beijos.....beijo.....beijem.....

beijar, independentemente da sua forma acalentam-nos o ser….e ajudam-nos a crescer!!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

terça-feira, 17 de julho de 2007

A dança da sedução

Há muito que sara e Ana desejavam visitar a discoteca onde se ouvia e dançava-se ritmos latinos.
Sara sempre fora atraída pela sensualidade que aquelas danças acarretavam, sempre teve vontade de aprende-las, via naquelas danças uma entrega genuína do corpo,Cada movimento era sentindo como um instante de êxtase, numa mútua conjugação de ritmos, com o elementar intuito de saciar a mente, libertando a alma, tornando-a mais suave.

Desejava sentir-se assim…imponderável.

Chegado ao endereço pretendido, entraram ansiosas por presenciar espectáculos rítmicos, não ficou surpresa com o que viu, embora nunca tenha estado num sítio idêntico, vira em filmes toda aquele encenação que agora revia de uma forma mais autêntica e avassaladora, o espaço em que se encontravam disseminava sensualidade e alegria.

Sentaram-se a observar as pessoas que dançavam de uma forma tão brilhante e faceira, estavam fascinadas, pediram uma bebida e ali ficaram por alguns instantes.
Sara apercebeu-se que estava a ser observada e Ana a incentivou, afinal a sua intenção era desfrutar daquele prazer que há tanto o desejava, deixou-se envolver pelo momento.
O rapaz de nome Pedro aproximou-se e desafiou-a para uma dança, explicara ser uma precipitante, mas isso não o demoveu e em breve segundos, sara encontrava-se na pista,
Inicialmente tímida e alheia ao ritmo que tocava deixou-se levar, decidiu fechar os olhos e a sonância que se fazia sentir invadiu o seu ser,

Sentiu as mão de Pedro conduzi-la, foi uma dança intensa a qual Sara deixou o seu corpo ser transportado, sentiu a sua alma levitar e o calor dos corpos entrelaçados naquilo em que ela chamava a dança da sedução.
Sentiu o seu cabelo longo e negro redemoinhar vezes sem contas pelos ombros e rosto de Pedro, as suas pernas entrelaçarem na dele num movimento sinuoso e conexo,

Experimentou o perfume atraente que aliviavam os seus corpos e a ardência da sua boca quando Pedro a puxava contra a sua face, para rapidamente lança-la na pista num movimento preciso e sensual.

Dançou…dançou uma dança resgatadora.

Uma dança feliz….que lhe aclarou a alma.

Regressou a casa com uma esperança renovada e a promessa de um reencontro com Pedro, nesse instante sorriu…… um sorriso opulento de contentamento.

sábado, 14 de julho de 2007

Pôr do sol



As imagens causam-me uma real aptidão para reflectir e inesperadamente deixar fluir palavras que descrevam tamanha grandeza, como esta: A de um por do sol.

Quem é que nunca ficou extasiado…inerte ao deparar-se com um por do sol?

Quem que nunca ficou instantes errantes a inalar toda a sua beleza?

Quem é que nunca sentiu a magnitude da sua perfeição aspirar-se por entre os poros eterizando a alma?

E por fim sentir que valeu viver para presenciar e embargar na retina a excelência genuína de um cenário como este, que nos alaga o espírito, atordoando-o de felicidade

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Só hoje


"Só por hoje eu não quero mais chorar

Só por hoje eu espero conseguir

Aceitar o que passou e o que vir

Só por hoje vou me lembrar que sou feliz."

Renato Russo - Legião Urbana

terça-feira, 10 de julho de 2007

O primeiro amor


Pretendia (pretendo:D) escrever sobre o primeiro amor, escrevi num bloco de apontamentos e acautelei-me, mas passando pelo blog do zaba, deparei-me com uma aprazível narração do “primeiro amor”.

Que coincidência!!! …….Pensei……mas afinal de contas nos temos as mesmas inquietações e reminiscências, vivemos uma vida inteligível, embora distintas.

Temos percepções dissemelhantes o que nos diferencia dos outros, actuando experiências diferenciadas, crescendo cada um a seu ritmo.

É sempre bom partilharmos as nossas vivências!!

Pelo que decifrei no blog do zaba, notei que a recordação do seu primeiro amor continua viva. A mim acontece o mesmo. O primeiro amor nunca se esquece, fica sempre uma lembrança ingénua, impressões das primeiras sensações sentidas, e a recordação de uma descoberta mútua de sensibilidades.

O primeiro contacto com aquilo que veria a ser um impulsionador das nossas vidas: o amor.

Evoco nitidamente, comoções de uma clara sedução que acalentava os nossos dias.
As pernas vacilantes, cada vez que ele se aproximava, o bater do coração descompassado cada vez que ele falava e por fim um enriçar da pele misturado com sensações inexplicáveis a cada toque, a cada beijo.

Nesse momento….o amor passa a ser um elemento fulcral na nossa vida.

Respiramos por ele

Caminhamos por ele

Sonhamos com ele

Vivemos para ele

Numa procura desatinada do amor….

Um amor perfeito e pleno.

Procura árdua, mas legítima, compete a todos encontrar e alimentar da forma mais simples que há……amando!!



A letra desta música é o complemento do que disse:

“Meu primeiro amor foi como uma flor que desabrochou e logo morreu”




segunda-feira, 9 de julho de 2007


O fim de semana foi encantador.

Extravasamos, esquecemos as contrariedades da vida, rimo-nos a gargalhada, rimo-nos…rimo-nos, convivemos, e dançamos abundantemente.

Um fim de semana comensurado para a satisfação dos nossos desejos de que há muito precisávamos. “VIVER A VIDA”.

Fomos ter com amigos.......uma amiga que considero especial, que para além de nos acompanhar em todos os momentos da nossa vida, tem o talento de causar genuínas investidas de gargalhadas, de uma imaginação prodigiosa. Tem sempre graças novas, aventuras cómicas que conta espontaneamente, mantendo o seu sorriso brejeiro, enquanto presencia o impacto que as suas deleitáveis histórias causam nas pessoas.

Foram noites……pândegas, com a inspiração da lua e da sonância do mar.

De um infinito mar….que inundou-me a alma, revigorando-a.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Até já :D

Eu e a estrela do mar vamos passear...deitar conversa fora,dançar,beber umas caipirinhas(sugestão do mestre abssinto),reencontrar amigos,abraçar o dia e a noite de Lisboa,menina e moça...

Estrela do mar e Simplesmente maria desejam a todos um bom fim de semana

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Serões




Estou a curtir bué….por imagens aqui na minha casinha. Sempre gostei muito de fotografias. As fotografias têm muita expressividade e têm o dom de imortalizar momentos, quase sempre, ou mesmo sempre agradáveis e felizes.

Eu tenho muitas dessas fotografias que me fazem recuar no tempo, trazendo consigo uma certa nostalgia.

Isto para vos dizer que estava a ver algumas das fotografias que tirei, no Brasil, no tempo em que lá morei…que fez-me recordar um episódio bastante feliz e que explica, a minha fascinação por música brasileiraJ

Era eu ainda pequenita quando assistia a verdadeiros espectáculos ao vivo, de músicas que marcam a minha vida.

Pessoas, que como tantas outras, seguíam a sua vida normalmente, entre a família, profissão e sobretudo amor à vida, viviam como se fosse o último o que os tornavam pessoas optimistas e felizes, pessoas bem dispostas, de bem com a vida.

Assim….a luz da lua cheia e das estrelas que iluminavam a noite, uma noite prateada de um céu mágico de uma magia inigualável, os amigos (adultos e crianças) juntavam-se para uma convivência animada. Os adultos conversavam sobre coisas do quotidiano, as crianças brincavam alegremente a som do burburinho que se fazia sentir.

Era então, que alguém lembrava-se de ir buscar uma viola, começava a tocar os primeiros acordes, as pessoas deixavam-se levar pelo som e em poucos minutos não era apenas a melodia da viola que enchia a noite, formava-se uma verdadeira orquestra, com instrumentos improvisados, uma simples caixa de fósforo, a tampa de uma mesa que oscilava com o batuque das mão e uma voz bem afinada compunha a música alegre que animava os serões.

Trem das onze….a música que fez desses serões inesquecíveis e que ainda hoje arrepia-me a pele e me faz sonhar

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Um pouco de mim.....


Que grande porcaria!:D
Só poemas e mais poemas…queria falar-vos de mim….um pouco….de mim…
Mas tenho tão pouco para vos dizer….
Podia falar de politica, que é um assunto do qual tenho algum interesse, mantenho-me informada, não sou leiga mas penso que não tenho “bagagem” suficiente para transmitir algo conciso e concreto, apenas vos digo que são todos uns grandes palhaços, que têm transformado Portugal num país de terceiro mundo.
Sobre o amor…há tanto para falar sobre o amor, mas amores antigos, lembranças antigas….
O meu amor é um amor calmo, sem turbulências, um amor construído na confiança, no respeito mútuo, na amizade, no companheirismo, sem dúvida o meu melhor amigo, o que está presente em todos os momentos da minha vida e que apoia-me incondicionalmente. Um amor que surgiu de uma forte paixão, daquelas que nos queima por dentro, louca, arrebatadora, mas que teve a capacidade de se tornar num amor verdadeiramente genuíno e puro.
Agora é assim…simplesmente lindo, calmo, um porto seguro.
Sei que muita gente não acredita que haja amores assim: verdadeiros que nos preenchem por completo, eu sei que é difícil, mas eu encontrei e espero conservá-lo assim…eternamente.
Ter um amor assim já é muito, mas não é tudo, a nossa vida não resume-se ao amor entre duas pessoas, é preciso ter amigos, aqueles que fazem a diferença e que preenchem uma outra parte da nossa vida, que alegrem os nossos dias, que nos arranquem gargalhadas, com que possamos partilhar opiniões, dúvidas….enfim.
Um pouco de mim…acho que já têm um pouco de mim :D

Mais uma:))

E depois de tantos poemas:)), uma música brasileira para variar um pouco:D
Caetano Veloso no seu melhor.

domingo, 1 de julho de 2007



Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

quinta-feira, 28 de junho de 2007

O mar

O mar é assim.... conforta e afaga

O som das suas ondas embala

Perco-me infinitas vezes a olhar para o seu horizonte azul

de azul que acalma.

No mar encontro a paz que procuro

e nele perco-me e encontro-me

Assim infinitas vezes.......numa infinita paz



terça-feira, 26 de junho de 2007

Yuri



Ao meu eterno companheiro...o que não fala:)) mas que diz tanto

Ao meu cão que preenche os meu dias de solidão

Ao meu cão que sente e vive comigo todos os momentos

que chora comigo que pula quando sorrio

Ao meu cão pelas suas travessuras :)

Ao meu cão yuri


(este cão é tão mimado que tem medo: de fios de internet, de portáteis, de trovoadas, foguetes de festas populares, de bandas a passar na rua..enfim uma delicia:D)

Desabafo

Ser adulto é complicado!!! além de termos preocupações existenciais que ocupam um bom bocado da nossa mente com inúmeras interrogações de respostas quase nulas ou imperfeitas. Existe sempre pessoas que julgam não possuíram não só as nossas imponentes preocupações como têm ainda o prazer de distribuírem o seu tempo da seguinte maneira:

Metade do tempo é utilizado
a tentar " foder" a vida aos outros
e o outro pouco tempo que lhes restam
a julgarem que são "inteligentes"






domingo, 24 de junho de 2007

O quiosque da Marina

Marina era uma adolescente que como tantas outras, a curiosidade sobre problemas da puberdade perseguíam os seus pensamentos, e todos os dias dirigia-se a um quiosque de revistas e jornais, gostava de estar informada, sobre coisas do mundo e do seu país. Lia muito, a leitura preenchia os seus dias vazios.
O vendedor do quiosque era um jovem simples, com um brilho no olhar e um sorriso sincero. Todos os dias ela passava, parava, ele olhava-a e contemplava-a e assim cresceu uma amizade ocasional.
Certo dia o jovem deu-lhe um pedaço de papel, nele estava, com tinta preta, algumas palavras escritas, ela leu, sorriu, agradeceu...
O tempo passou, a Marina já não mais passava pelo quiosque. Passaram-se anos, Marina já não era uma adolescente e sim uma mulher, as suas preocupações e dúvidas tornaram-se complexas. Marina era agora uma mulher bem sucedida que vivia a um ritmo alucinado entre a sua profissão, os amores inacabados.....inexplicáveis...insatisfeitos e a solidão.
Lembrou-se do quiosque, do jovem e do pequeno papel. Chegou a casa, despiu o casaco, hesitou....pôs a mão à cabeça com um ar penoso, cansado, mas dirigiu-se até ao seu armário onde tinha uma caixa velha, abriu e viu o pedaço de papel amarelado pelo tempo pegou-o e leu

Marina:
Existe uma beleza física, beleza passageira do corpo, mistura do natural e do artificial.
é bom procurar "sem exageros" a beleza sadia do nosso corpo, porém a beleza física é apenas uma pequena parte da beleza total da pessoa. Murcha rapidamente e tem curta duração.
Existe uma beleza duradoura, sempre cativante, é a beleza do nosso universo interior, do nosso coração da nossa inteligência. do nosso espírito. Sem a beleza interior, a beleza do corpo é uma máscara vazia..a beleza autentica é uma mistura "inteligente" da beleza do espírito e da beleza do corpo, a prioridade pertence a beleza do espírito
Tu és bela física e espiritualmente.
Uma lágrima rolou-lhe pelo rosto, o significado era agora também mais complexo, no entanto de maior valor.
Voltou a guarda-lo.
Foi para o quarto, ligou o leitor de CD....


Respirou a música e adormeceu serenamente

quinta-feira, 21 de junho de 2007

A indescritível

O fenómeno da música brasileira, a indescritível....ELIS REGINA.......

Porque amamos quem amamos?

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Pensamento.....II

Hoje cheguei a casa e tive a ler e a reler o meu próprio post " A paz interior é um privilegio dos que se desprendem do mundo", desculpem a franqueza mas achei-o meio estúpido:) e explico-vos porque: ninguém pelo menos na sua sã consciência :) poderá alguma vez desprender-se do mundo pelo menos no sentido lato da palavra "mundo" ninguém pode se alienar dos problemas, da beleza sensações, relações, magia...e tudo o mais de bom ou de mau que esse mesmo "mundo" nos oferece...
Pensei.....já devia estar a dormir quando tive este brilhante pensamento:)).

Porque ricos são aqueles que conseguem e sustentam a sua própria paz interior....
encontrem-na e cultivem-na

terça-feira, 19 de junho de 2007

Pensamento....

A paz interior é um privilégio dos que se conseguem desprender do mundo

domingo, 17 de junho de 2007

from jamaica to the world...this is love!

Foi no fim de semana...jantar, bom vinho e muita alegria.
reencontro com amigos que fazem a diferença, alguns longe por motivos alheios, mas sempre que a saudade aperta voltam...para reviver, sonhar, compartilhar o que sentem. sobretudo, esquecermo-nos da seriedade da vida...extravasarmos.
Foi à noite, depois da conversa animada e do vinho ter embriagado os nossos seres, gritámos em uníssono quando ouvimos os primeiros acordes da nossa música. há um ano atrás estaríamos exactamente assim...infinitas vezes dançamos este fabuloso love generation.
no meio desta euforia alguém chorou, um choro comedido, saudoso, cúmplice......que nos fez relembrar o quão nobre é ter amigos....

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Tempo Perdido

Mais um dia...mais uma noite e o tempo passa.....
lembro-me do tempo...com melancolia..recordações de tempos felizes, de tempos tristes e por momentos, o tempo fez-me recuar e recordar uma grande canção, com uma bela letra....com palavras que nos elevam o pensamento.
Quando adolescente,em terras de Vera cruz...passava boa parte do tempo a ouvir esta música e a reflectir sobre cada verso cantado.
A banda (rock) intitulada "Legião Urbana" tinha, na minha opinião um dos melhores compositores/vocalista, fazia das suas músicas o seu canto.....o seu mundo...e nelas transpunha todas as suas emoções, todas as suas vivências.

Todos os dias quando acordo,

Não tenho mais o tempo que passou

Mas tenho muito tempo

Temos todo o tempo do mundo.

Todos os dias antes de dormir,

Lembro e esqueço como foi o dia:

"Sempre em frente,

Não temos tempo a perder."

Nosso suor sagrado

É bem mais belo que esse sangue amargo

E tão sério

E selvagem.

Veja o sol dessa manhã tão cinza:

A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos.

Então me abraça forte e me diz mais uma vez

Que já estamos distantes de tudo:

Temos nosso próprio tempo.

Não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas agora.

O que foi escondido é o que se escondeu

E o que foi prometido, ninguém prometeu.

Nem foi tempo perdido.

Somos tão jovens

e agora fiquem com o vídeo espectacular!!!.....eu gosto :))

terça-feira, 12 de junho de 2007

Palavras

Cheguei a casa, vim espreitar o meu "cantinho"(e outros tantos) e mais uma vez, encontro-me sem inspiração.....como é este o meu estado de espírito (agora)....resolvi compartilhar....
Nem todos os dias temos as palavras mais certas para escrever..
Temos apenas palavras.....

Grandes

Pequenas

Cheias

Bonitas

Pomposas

Raras

Atrevidas

Divertidas

Enfim palavras que enchem o nosso dia.....que enriquecem a nossa mente... fazem-nos sonhar..... fazem-nos chorar, mas que acima de tudo fazem-nos viver...

é isso palavras......:))

domingo, 10 de junho de 2007

Simples

Ser-se simples...
Implica sabedoria
Modéstia torna-te nobre,
Praticar a hulmidade transforma o ser,
Livre de preconceitos e tabus faz-te digno
Explicar a virtude da simplicidade faz-te grandioso.
Sempre que possas,sê simples

Anos depois, a prova :)

Doce Infância

Foi em terra de Vera Cruz(Brasil) num bairro acolhedor, em um condomínio fechado
foi aí que vi um imenso jardim,magnifico,pleno,autêntico,único....
Eram tantas as árvores.....tantas as flores...... diferentes tonalidades e formas.....
Os pássaros, majestosos entravam sem pedir licença.. tornando o cenário ainda mais rico; com os seus cânticos, com as suas múltiplas cores....foi assim.....aqui....neste pequeno recanto...que passei a minha infância.....de pé descalço, sentindo nos mesmos a humidade da terra.
A minha mãe...que também desfrutava de tamanha magnitude....... estava sentada ao pé de uma árvore, com amigas...a conversava era solta.....mas olhava.....preocupada......dizia:
__Joanaaa.....filha!!! calça ao menos os chinelos!!! Não andes por aí descalça.
olhava para ela...sorria!! e o pé continuava nú.
gostava, da sensação livre do contacto do meu pé, com toda aquela natureza.....tão grandiosa....tão bela.......SAUDADES
lembro-me das brincadeiras de grupo...éramos muitas crianças.

Havia uma convivência cúmplice......Havia um saber viver.
Jogos tradicionais marcaram a minha meninice....malícia inocente em brincadeiras diversas, duravam uma tarde inteira, durante dias, semanas, meses, anos.......
PASSARAM....vejo agora.....depressa de mais, mas com tanta intensidade....que quase queimam-me as lembranças.


sábado, 9 de junho de 2007

O Amor Imortal

Há sempre alguém que amaremos por toda nossa vida...

Os imortais Vinícius de Moraes e Tom Jombim.
A prova de que há palavras que nunca morrem... Perduram para todo o sempre!

Silêncios escritos

Noite......silêncio..... os pensamentos ocupam a nossa mente, penso em uma forma de começar o meu blog.

Como.....?
Quando.....?

Como.......ainda nao sei :)
Quando....agora!!!! :)
Ja aqui estou...!!!!
Sem jeito...
Sem graça...

Tanto que li....(aqui na blogosfera)
Encantei-me, despertou-me a vontade de ficar por aqui.

Há muito que não escrevo.....em tempos.....as palavras fluiam facialmente
Há tempos.....quando as emoções escorriam da mente e como que uma cascata de água as palavras caiam na folha do papel e ali ficavam calmas... paradas... eternizadas...

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Maria porquê?

simplesmente Maria.....poderia estar aqui a explicar o porquê do título do meu blog...uma longa história:) mas apenas vos digo que o meu verdadeiro nome é Maria João e dai o simplesmente Maria. Assino como Joana pelo facto de todos me conhecerem e me chamarem assim.
foi com uma amiga que conheci este mundo e descobri uma forma de libertar as minhas inquietações.....as minhas ansiedades...as minhas esperanças...os meus sonhos.

aturem-me :)

E é assim que começo :)